Ao falar do que se tratava o projeto dos concursos públicos, aprovado na sessão ordinária desta quarta-feira, Ney Júnior foi aparteado por vários vereadores, que parabenizaram o dispositivo, que obriga a contratação imediata dos candidatos aprovados nos concursos públicos realizados pelos órgão da administração direta ou indireta do município. Alguns parlamentares pediram para subscrevê-lo.
A primeira a falar foi a vereadora Sargento Regina, que citou como exemplo o que, segundo ela, ocorre com os concursos para a Polícia Militar. Ela disse que em 1997 foi realizado um concurso interno para motorista especialista e até hoje ninguém foi chamado. "Ninguém foi chamado, nem o dinheiro foi devolvido aos candidatos. Daí a necessidade de coibir praticas como essa", disse a vereadora.
Sargento Regina lembrou ainda que quando participou do concurso para Polícia Militar, concorreu com outras 8 mil candidatas, tendo que pedir dinheiro emprestado para pagar a taxa de inscrição. "Foram oito mil candidatas e hoje somos apenas 66 da primeira turma. E isso acontece em todas as esferas, não apenas nos concursos para a PM.", completou.
Quem também parabenizou o projeto foi Adão Eridan, que assim como Regina, pediu para subscrevê-lo. Ele disse que perdeu a conta de quantas pessoas já chegaram para ele, pedindo dinheiro para se inscrever num concurso público.
Os vereadores Raniere Barbosa, Júlia Arruda e Hermano Morais também parabenizaram o projeto. Para Raniere, ele tem um grande alcance e é objetivo. Quem também destacou seu alcance social foi Hermano Morais, que parabenizou não apenas o texto, "mas a atuação do vereador recém-chegado, Ney Lopes Júnior."
"É importante que tenhamos esse dispositivo legal para coibir qualquer tipo de injustiça que venha a acontecer com o cidadão.", completou Hermano.
A frase mais marcante da discussão foi a do vereador Heráclito Noé. Para ele, o que é bom tem que ser aplaudido e reforçado. "Esse é o projeto que eu gostaria de ter feito", afirmou.
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