terça-feira, 26 de maio de 2009

“Havia gatos entre os remédios e o calor era o que mais chocava", disse o chefe do DMP

O primeiro depoimento ouvido na manhã desta segunda, 25, pela Comissão Especial de Inquérito foi o do atual chefe de departamento de Material e Patrimônio (DMP) da Secretária Municipal de Saúde (SMS), José Osvaldo Ferreira Borges.

Foto: Elpídio Júnior

Quando questionado pelo relator como eram averiguados a nota fiscal e o lote de medicamentos recebidos, declarou que o motorista do caminhão distribuidor portava nota fiscal, a nota era conferida com o pedido feito pelo DMP e as caixas eram abertas para conferência. “Ouvi dizer por funcionários que algumas notas foram recebidas sem os medicamentos”, destaca.
Osvaldo conta que o que mais o impressionou quanto ao armazenamento dos remédios foi a grande quantidade de remédios estocados em um lugar visivelmente inapropriado. “Havia gatos entre os remédios e o calor era o que mais chocava. Até para organizar as caixas ficava complicado”, lembra.

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