Pesquisadores, autoridades, vereadores e a população se reuniram na tarde desta segunda-feira, no plenário da Câmara, para discutir saídas que resolvam a falta de esgotamento sanitário na cidade.
Um dos principais problemas é encontrar um destino final para os esgotos, de forma que se preserve o meio ambiente e a saúde da população. Para se ter idéia do tamanho do problema, atualmente, apenas 12% do esgoto coletado em Natal é tratado.
O vereador Ney Lopes Júnior, que também participou da audiência, cobrou da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, agilidade na elaboração dos projetos, para que a cidade não perca os 81 milhões de reais destinados pelo PAC para o programa de saneamento na capital potiguar.
Em resposta, os representantes da CAERN não deram garantias da aplicação do dinheiro, disseram que a Constituição de 1988 dificulta a liberação de recursos e que o projeto depende do IDEMA. As explicações não convenceram o democrata.
“Pronto, agora a culpa é da Constituição.”, disse Ney Júnior, que questionou ainda a falta de sintonia entre IDEMA e CAERN, dois órgãos estaduais, teoricamente parceiros como entidades públicas.
Antes de concluir sua participação na audiência, o vereador parabenizou o colega Edivan Martins, que propôs a discussão, pela iniciativa.
Além de Ney Júnior e Edivan Martins, participaram da audiência os vereadores Franklin Capistrano, George Câmara e Raniere Barbosa. Assim como representantes da Caern, do Procon Municipal, professores da UFRN, representantes da Federação dos Conselhos Comunitários, o Sindicatos dos Bugueiros, representantes de paróquias, líderes comunitários e associações de bairros da capital.
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