O ex-vereador, jornalista eempresário Felinto Rodrigues realizou a abertura especial da sessão ordináriadesta quinta-feira (8). Na mesma ocasião foi entregue o título de cidadãonatalense, proposto pelo vereador Ney Lopes Jr (DEM).
Felinto Rodrigues abriu a sessão aolado dos vereadores Júlio Protásio (PSB), Ney Lopes Jr (DEM), Adão Eridan (PR)e do presidente da Casa, Edivan Martins (PV). O empresário recebeu das mãos doparlamentar Assis Oliveira (PR) a comenda comemorativa dos 400 anos da CâmaraMunicipal de Natal.
Também foi entregue aohomenageado um dvd com oito depoimentosde personalidades marcantes na história do Rio Grande do Norte, pelosvereadores Professor Luís Carlos (PMDB) e Aquino Neto (PV)Em um breve discurso Ney Lopes Jrlembrou história de vida do homenageado, desde o momento que ficou órfão aos 17anos, passando por sua eleição para vereador de Natal aos 21 anos até a suatrajetória no jornalismo e no ramo empresarial. E explicou que foi um pedido deFelinto Rodrigues que não houvesse sessão solene para entrega título..
“Pratico um ato de justiça, aoentregar o pergaminho da cidadania a um homem de imprensa. Além de valorosoex-integrante desta Câmara Municipal de Natal é um lutador, um esbravador quevive em função do que acredita e semeia as sementes do trabalho honrado emtodas as funções, tarefas e missões que exerceu na vida pública e profissional”,discursou o vereador Ney Lopes Jr. Efinalizou: “Os nossos votos são de que continue firme na missão jornalística,que adotou como lema de sua existência vitoriosa”.
Para o presidente da casa,vereador Edivan Martins, a homenagem é justa. “Durante dois mandatos FelintoRodrigues esteve nesta casa defendendo a sigla da UDN. Esteve presente umadelegação do Brasil em visita a Cuba. E ainda hoje contribui como repórter,jornalista e empresário nesta cidade. Essa é uma justa comenda, homenagem”,disse o vereador.
Felinto Rodrigues agradeceu as homenagens e realizou um breve discurso. “Estou muito feliz e me sintoduplamente prestigiado. Antigamente era muito difícil ser eleito vereador comapenas 21 anos. Aprendi muito nessa casa durante o período que aqui passei equase tive o meu mandato cassado”, afirmou ao lembrar da visita que fez a Cuba duranteo período de ditadura no Brasil e que quase levou a cassação do seu mandato.
Após a abertura da sessãoordinária, Felinto Rodrigues foi conduzido pelo presidente da Casa pelaexposição fotográfica comemorativa pelos 400 anos da Câmara Municipal de Natal.Dentro das comemorações dos 400 Anos da Câmara Municipal terça-feira (12) o presidentedo Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Valério Mesquita, dará início ostrabalhos legislativos.
Crédito das fotos: Elpídio Júnior
Texto:ASSECAM
Discurso proferido por Ney Lopes Jr.
Senhoras e Senhores,
A vida pública é ponteada de momentos singulares. Esta sessão solene de outorga do título de cidadão natalense ao jornalista Felinto Rodrigues Neto é singular e especial para mim. Não apenas por ter sido o propositor da justa e merecida Homenagem. Mas, sobretudo, por ter absoluta certeza, de que pratico um ato de justiça, ao entregar o pergaminho da cidadania a um homem de imprensa, além de valoroso ex-integrante desta Câmara Municipal de Natal; um lutador; um desbravador, que vive em função do que acredita e semeia as sementes do trabalho honrado em todas as funções, tarefas e missões que exerceu na vida pública e profissional.
Sei de tudo isto pela sua biografia. Mas, sei também pelos depoimentos reiterados que ouvi do meu pai, Ney Lopes de Souza, amigo de Felinto Rodrigues desde a época em que militava como repórter, na cobertura diária dos trabalhos desta Câmara Municipal, nos anos 60.
O homenageado vem da terra macauense, onde nasceu em 19 de fevereiro de 1937. Viúvo, pai de dois filhos, Felinto e Adriana, casados com Heloísa e com o português Fernando, que lhes deram quatro netos: Bruna, Carolina, Luís Felipe e João Luís.
É de luta a vida do jornalista Felinto Rodrigues. Essa a sua marca e o seu exemplo. Com 21 anos, órfão de pai aos 17 anos, vindo de uma família numerosa de 11 filhos, na qual era o irmão mais velho, decidiu candidatar-se a vereador em Natal pela legenda da então União Democrática Nacional (UDN). Era um sonho praticamente impossível. A política – como sempre – hermeticamente fechada para os novos valores, privilegiava os líderes da época. Felinto não se intimidou. Foi à luta e venceu a eleição. Depois, foi reeleito quatro vezes. Tudo em função da sua pertinácia, força de vontade e inegável valor pessoal.
Com larga experiência na vida pública, pois além da Câmara Municipal de Natal, mantinha vínculos de proximidade e amizade com o senador Dinarte Mariz, convivendo com lideranças nacionais no Rio de Janeiro e depois Brasília. O senador Dinarte Mariz, que exerceu cargos de relevância no cenário nacional, lhe tinha especial apreço e o prestigiava nas rodas dos seus amigos.
Em função disso, Felinto Rodrigues no período do governo Costa e Silva foi convidado para exercer a função de Diretor do Serviço Nacional de Teatro – SNT, no Rio de Janeiro, órgão responsável pela expansão do Teatro Brasileiro. No primeiro momento, após a nomeação, os obstáculos naturais. Era acusado de não conhecer a temática teatral. Mais uma vez, ele não se intimidou. Entregou-se de corpo e alma ao trabalho no exercício da relevante função para a qual fora nomeado.
Em pouco tempo passou a ser respeitado e aplaudido. Todos perceberam que o seu objetivo era marcar a sua passagem no Serviço Nacional de Teatro com realizações pioneiras e inovadoras. Numa época em que o movimento teatral não se expandia além fronteiras, Felinto partiu em busca do intercâmbio com a UNESCO – órgão da ONU dedicado à cultura – e a Fundação Cultural Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal. Obteve amplo sucesso. Abriu as portas para os artistas brasileiros conhecerem a realidade européia e assim aperfeiçoarem a arte cênica nacional.
Felinto Rodrigues não esqueceu os seus conterrâneos do Rio Grande do Norte.
O estado se beneficiou amplamente das suas ações administrativas no Serviço Nacional de Teatro. Ele conseguiu a publicação através do Departamento de Imprensa do RN de mais de um milhão de exemplares de textos teatrais. Atendendo a uma solicitação do então Governador Walfredo Gurgel, disponibilizou através do SNT, os recursos necessários para climatização do Teatro Alberto Maranhão. Em conseqüência disso foi homenageado e condecorado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. De volta a Natal, assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio do Rio Grande do Norte, nos governos de José Agripino e Radir Pereira.
Não se pode deixar de registrar a ação pioneira do homenageado, quando teve a iniciativa de prestar uma homenagem ao Presidente norte-americano Jonh Kennedy, com a proposta de uma praça em pleno centro da cidade de Natal, no Grande Ponto. Em março de 1966, o governador Aluízio Alves e o vereador Felinto Rodrigues receberam o senador americano Robert Kennedy, que representava, na inauguração da Praça Kennedy, o irmão-presidente assassinado. Foi um momento emocionante no Grande Ponto. Pouco tempo depois, Bob Kennedy também seria morto a tiros.
Na década de 70, o homenageado de hoje iniciou uma nova fase na sua vida. Adquiriu o controle acionário da Rádio Nordeste AM de Natal, emissora fundada em 1954, propriedade do então Senador Dinarte Mariz. Passou a atuar diretamente na Comunicação no RN, não só como proprietário de um veículo, como também profissional da área. Acompanhando a expansão da comunicação, atualmente é proprietário das rádios 98 e 89 FM, onde diariamente apresenta o Programa “Repórter 98”, fazendo abordagens sobre temas econômicos, políticos e, sobretudo, com a preocupação de prestar efetivos serviços à população natalense, através da comunicação radiofônica.
Posso afirmar que a cidade de Natal deve muito a Felinto Rodrigues. Tanto pelo seu profícuo trabalho como vereador em quatro legislaturas, quanto pelas campanhas e denuncias que diariamente colocar no ar, em defesa dos legítimos interesses da cidade e dos seus habitantes
O jornalista Felinto Rodrigues já faz parte da história do rádio potiguar. Vem de longe o seu trabalho profissional! Exerceu atividades profissionais em períodos contemporâneos a talentos locais da área, como Eugenio Neto, Miranda Sá, Ademir Ribeiro, Betânio Bezerra, Duarte Junior, José Ayrton (o risadinha), Roberto Machado, Rosemilton Silva, Paulo Tarcísio Cavalcanti, Wellington Carvalho, a eterna Glorinha de Oliveira; a nova geração com Carlos Peixoto, Ciro Pedroza, Diógenes Dantas, Jurandir Nóbrega, Robinson Carvalho, Ricardo Rosado, Roberto Guedes, Túlio Lemos, Wellington Medeiros e outros.
Senhoras e Senhores,
Percebe-se pelos lances biográficos do homenageado o seu perfil e história de vida. Como disse no início: um lutador, legado maior que entrega aos seus filhos e netos. Ele acreditou nas idéias, enfrentou os obstáculos e venceu. Hoje, é um jornalista acreditado e respeitado, que Macau entregou à cidade de Natal, que por tal razão o homenageia com a outorga do título de cidadania.
Certamente, não foi fácil chegar aonde chegou. Parodiando expressões do general De Gaulle, não há sucesso na vida, sem mistério. Ninguém vence sozinho. O preço da vitória é a incessante e obsessiva autodisciplina e a disposição permanente de correr risco. Nos instantes de desânimo, prevaleceu aquela máxima de Richard Nixon, de que um homem não se acaba, quando enfrenta a derrota eventual. Ele somente se acaba quando desiste.
Por todos estes méritos pessoais do homenageado Felinto Rodrigues Netto, a Câmara Municipal de Natal se sente honrada em conceder-lhe nesta solenidade o título de Cidadão Natalense. Ele na vida aplicou o ensinamento de Confucio, de que “para vencer exija muito de si e pouco dos outros”. Alias, assim também pensava Einstein ao dizer “há uma força maior do que a energia atômica. A vontade”.
Os nossos votos são de que continue firme na missão jornalística, que adotou como lema de sua existência vitoriosa.
Discurso proferido por Ney Lopes Jr.
Senhoras e Senhores,
A vida pública é ponteada de momentos singulares. Esta sessão solene de outorga do título de cidadão natalense ao jornalista Felinto Rodrigues Neto é singular e especial para mim. Não apenas por ter sido o propositor da justa e merecida Homenagem. Mas, sobretudo, por ter absoluta certeza, de que pratico um ato de justiça, ao entregar o pergaminho da cidadania a um homem de imprensa, além de valoroso ex-integrante desta Câmara Municipal de Natal; um lutador; um desbravador, que vive em função do que acredita e semeia as sementes do trabalho honrado em todas as funções, tarefas e missões que exerceu na vida pública e profissional.
Sei de tudo isto pela sua biografia. Mas, sei também pelos depoimentos reiterados que ouvi do meu pai, Ney Lopes de Souza, amigo de Felinto Rodrigues desde a época em que militava como repórter, na cobertura diária dos trabalhos desta Câmara Municipal, nos anos 60.
O homenageado vem da terra macauense, onde nasceu em 19 de fevereiro de 1937. Viúvo, pai de dois filhos, Felinto e Adriana, casados com Heloísa e com o português Fernando, que lhes deram quatro netos: Bruna, Carolina, Luís Felipe e João Luís.
É de luta a vida do jornalista Felinto Rodrigues. Essa a sua marca e o seu exemplo. Com 21 anos, órfão de pai aos 17 anos, vindo de uma família numerosa de 11 filhos, na qual era o irmão mais velho, decidiu candidatar-se a vereador em Natal pela legenda da então União Democrática Nacional (UDN). Era um sonho praticamente impossível. A política – como sempre – hermeticamente fechada para os novos valores, privilegiava os líderes da época. Felinto não se intimidou. Foi à luta e venceu a eleição. Depois, foi reeleito quatro vezes. Tudo em função da sua pertinácia, força de vontade e inegável valor pessoal.
Com larga experiência na vida pública, pois além da Câmara Municipal de Natal, mantinha vínculos de proximidade e amizade com o senador Dinarte Mariz, convivendo com lideranças nacionais no Rio de Janeiro e depois Brasília. O senador Dinarte Mariz, que exerceu cargos de relevância no cenário nacional, lhe tinha especial apreço e o prestigiava nas rodas dos seus amigos.
Em função disso, Felinto Rodrigues no período do governo Costa e Silva foi convidado para exercer a função de Diretor do Serviço Nacional de Teatro – SNT, no Rio de Janeiro, órgão responsável pela expansão do Teatro Brasileiro. No primeiro momento, após a nomeação, os obstáculos naturais. Era acusado de não conhecer a temática teatral. Mais uma vez, ele não se intimidou. Entregou-se de corpo e alma ao trabalho no exercício da relevante função para a qual fora nomeado.
Em pouco tempo passou a ser respeitado e aplaudido. Todos perceberam que o seu objetivo era marcar a sua passagem no Serviço Nacional de Teatro com realizações pioneiras e inovadoras. Numa época em que o movimento teatral não se expandia além fronteiras, Felinto partiu em busca do intercâmbio com a UNESCO – órgão da ONU dedicado à cultura – e a Fundação Cultural Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal. Obteve amplo sucesso. Abriu as portas para os artistas brasileiros conhecerem a realidade européia e assim aperfeiçoarem a arte cênica nacional.
Felinto Rodrigues não esqueceu os seus conterrâneos do Rio Grande do Norte.
O estado se beneficiou amplamente das suas ações administrativas no Serviço Nacional de Teatro. Ele conseguiu a publicação através do Departamento de Imprensa do RN de mais de um milhão de exemplares de textos teatrais. Atendendo a uma solicitação do então Governador Walfredo Gurgel, disponibilizou através do SNT, os recursos necessários para climatização do Teatro Alberto Maranhão. Em conseqüência disso foi homenageado e condecorado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. De volta a Natal, assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio do Rio Grande do Norte, nos governos de José Agripino e Radir Pereira.
Não se pode deixar de registrar a ação pioneira do homenageado, quando teve a iniciativa de prestar uma homenagem ao Presidente norte-americano Jonh Kennedy, com a proposta de uma praça em pleno centro da cidade de Natal, no Grande Ponto. Em março de 1966, o governador Aluízio Alves e o vereador Felinto Rodrigues receberam o senador americano Robert Kennedy, que representava, na inauguração da Praça Kennedy, o irmão-presidente assassinado. Foi um momento emocionante no Grande Ponto. Pouco tempo depois, Bob Kennedy também seria morto a tiros.
Na década de 70, o homenageado de hoje iniciou uma nova fase na sua vida. Adquiriu o controle acionário da Rádio Nordeste AM de Natal, emissora fundada em 1954, propriedade do então Senador Dinarte Mariz. Passou a atuar diretamente na Comunicação no RN, não só como proprietário de um veículo, como também profissional da área. Acompanhando a expansão da comunicação, atualmente é proprietário das rádios 98 e 89 FM, onde diariamente apresenta o Programa “Repórter 98”, fazendo abordagens sobre temas econômicos, políticos e, sobretudo, com a preocupação de prestar efetivos serviços à população natalense, através da comunicação radiofônica.
Posso afirmar que a cidade de Natal deve muito a Felinto Rodrigues. Tanto pelo seu profícuo trabalho como vereador em quatro legislaturas, quanto pelas campanhas e denuncias que diariamente colocar no ar, em defesa dos legítimos interesses da cidade e dos seus habitantes
O jornalista Felinto Rodrigues já faz parte da história do rádio potiguar. Vem de longe o seu trabalho profissional! Exerceu atividades profissionais em períodos contemporâneos a talentos locais da área, como Eugenio Neto, Miranda Sá, Ademir Ribeiro, Betânio Bezerra, Duarte Junior, José Ayrton (o risadinha), Roberto Machado, Rosemilton Silva, Paulo Tarcísio Cavalcanti, Wellington Carvalho, a eterna Glorinha de Oliveira; a nova geração com Carlos Peixoto, Ciro Pedroza, Diógenes Dantas, Jurandir Nóbrega, Robinson Carvalho, Ricardo Rosado, Roberto Guedes, Túlio Lemos, Wellington Medeiros e outros.
Senhoras e Senhores,
Percebe-se pelos lances biográficos do homenageado o seu perfil e história de vida. Como disse no início: um lutador, legado maior que entrega aos seus filhos e netos. Ele acreditou nas idéias, enfrentou os obstáculos e venceu. Hoje, é um jornalista acreditado e respeitado, que Macau entregou à cidade de Natal, que por tal razão o homenageia com a outorga do título de cidadania.
Certamente, não foi fácil chegar aonde chegou. Parodiando expressões do general De Gaulle, não há sucesso na vida, sem mistério. Ninguém vence sozinho. O preço da vitória é a incessante e obsessiva autodisciplina e a disposição permanente de correr risco. Nos instantes de desânimo, prevaleceu aquela máxima de Richard Nixon, de que um homem não se acaba, quando enfrenta a derrota eventual. Ele somente se acaba quando desiste.
Por todos estes méritos pessoais do homenageado Felinto Rodrigues Netto, a Câmara Municipal de Natal se sente honrada em conceder-lhe nesta solenidade o título de Cidadão Natalense. Ele na vida aplicou o ensinamento de Confucio, de que “para vencer exija muito de si e pouco dos outros”. Alias, assim também pensava Einstein ao dizer “há uma força maior do que a energia atômica. A vontade”.
Os nossos votos são de que continue firme na missão jornalística, que adotou como lema de sua existência vitoriosa.
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