Para Ney Jr., o que ocorre no calçadão de Ponta Negra é conseqüência da falta de planejamento para o uso sustentável dos 400 quilômetros do litoral potiguar. “Muita gente aponta o problema do calçadão de Ponta Negra. Falar, criticar é muito fácil. Difícil e apontar a solução. Eu penso o seguinte que a solução definitiva para o calçadão passa por dois fatores: a construção de 'espigões' de pedra avançando mar adentro, a exemplo do que ocorreu em Olinda e um processo de 'alargamento' da praia, com a remoção de areia do mar, ou do próprio continente”.
Segundo o vereador natalense as especificidades do litoral potiguar merece atenção redobrada. “A erosão do nosso litoral assume características diferentes, dependendo das correntes marítimas, que precisam ser estudadas. Por exemplo, em parte da praia de Graçandú o mar recúa, ao invés de avançar. Neste caso, não há como se falar em remoção da areia, porque ela não se escoa, como acontece em Ponta Negra”, esclarece.
Ney Lopes Jr. cita exemplos de preservação de praias em Olinda, Iracema (Fortaleza) e a própria Copacabana no RJ. “É mero paliativo essa história de sacos de areia ou construção de muros. Ponta Negra necessita de “espigões” a uma distancia de 100 a 200 metros do litoral, que desviem as correntes marinhas”.
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